Investimento de 10,8 milhões de euros no reforço da segurança e mobilidade da rede rodoviária.
Vai avançar a empreitada de reabilitação e alargamento da EN222 em São João da Pesqueira, num troço com cerca de 17 quilómetros (km), localizado no concelho de São João da Pesqueira, distrito de Viseu. Esta intervenção insere-se na Região Demarcada do Douro, numa zona classificada pela UNESCO como Património Mundial - o Alto Douro Vinhateiro.
A cerimónia de assinatura do contrato teve lugar na sede da Infraestruturas de Portugal (IP), em Almada. O momento contou com a presença do Secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, do Presidente da IP, Miguel Cruz, e do Presidente da Câmara Municipal de São João da Pesqueira, Manuel Cordeiro.
Com um investimento de 10,8 milhões de euros, a intervenção abrange o troço compreendido entre a Ponte das Bateiras, no entroncamento com a EN323, e a rotunda de acesso à vila de São João da Pesqueira. A empreitada contempla a reabilitação integral do pavimento, a retificação de curvas com menor visibilidade e o alargamento pontual da plataforma rodoviária, com o objetivo de reforçar as condições de segurança e conforto na circulação.
Serão realizados os seguintes trabalhos:
- Beneficiação do pavimento;
- Retificação do traçado, com ripagem das curvas e/ou alteração da inclinação dos taludes existentes;
- Reformulação de interseções e tratamento de travessias urbanas;
- Execução de ilhéus nas vias secundárias ou reposicionamento das existentes, em cruzamentos/entroncamentos;
- Gares de paragem de transportes públicos, com substituição de abrigo para passageiros ao km 161,925 e instalação de novo abrigo para passageiros ao km167,685;
- Execução de passeios na localidade de Ervedosa do Douro;
- Reabilitação dos órgãos do sistema de drenagem, dos muros de suporte e dos equipamentos de sinalização e segurança:
- Implementação de novo sistema de semaforização, para atravessamento pedonal na povoação de Ervedosa do Douro.
Este é mais um investimento que visa responder às necessidades reais das populações, reforçar a segurança rodoviária, reduzir os tempos de deslocação e valorizar a coesão territorial.
O contrato assinado só poderá produzir efeitos após a concessão de Visto pelo Tribunal de Contas.